VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS CUIDADOS PELOS QUAIS A ÁGUA QUE VOCÊ BEBE PASSA?


A água de abastecimento de Novo Tiradentes, é proveniente de 17 poços artesianos, distribuídos na cidade e comunidades do interior. Desde 2017, foram investidos R$ 334.608,42 na manutenção e construção de redes novas (que contemplaram as linhas São José, São Paulinho e Sanga Feia), com recursos da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e do município. Também foram empregados R$ 169.478,00 para a realização do tratamento e desinfecção da água consumida pela nossa população, estes com recursos próprios.

A Secretaria Municipal da Saúde e Assistência Social é responsável por exercer a vigilância e inspecionar o controle da qualidade da água produzida e distribuída, e as práticas operacionais adotadas no sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, notificando seus respectivos responsáveis para sanar irregularidades.

O método de tratamento utilizado no município é a cloração, e este é realizado por empresa terceirizada, a qual além do tratamento realiza a coleta e análise da água proveniente de todos os poços que abastecem o município para o controle de qualidade. Os parâmetros analisados mensalmente são cloro residual livre, Coliformes Fecais (E. Coli), Coliformes Totais, cor, fluoreto, pH e turbidez. A empresa também realiza semestralmente uma análise mais detalhada de todos os poços, envolvendo parâmetros como alumínio, cromo, cobre, dureza total, manganês, mercúrio, nitrato, nitrito, zinco entre outros.

Além disso, o município de Novo Tiradentes realiza mensalmente coletas na rede de abastecimento, e as amostras são enviadas para o laboratório LACEN de Passo Fundo onde serão realizadas as análises de Coliformes Fecais (E. Coli), Coliformes Totais, turbidez e análise de fluoreto presentes na água. Todos os resultados dessas análises são lançados no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano - SISAGUA.

O tratamento realizado na água de abastecimento é importante pois previne a ocorrência de Doenças de Veiculação Hídrica na população. Esse grupo de doenças se dá de modo que o agente patogênico é ingerido junto com a água ou passíveis de ser transmitidas durante as atividades de higiene pessoal, no contato com água contaminada, e as moléstias cujo vetor apresenta parte de seu ciclo desenvolvido no ambiente aquático (por exemplo a dengue). Entre as principais Doenças de Veiculação Hídrica estão: febre tifóide e paratifóide, disenteria bacilar, disenteria amebiana, cólera, giardíase, hepatite A e B, gastroenterite.

Assim, percebe-se a importância do cloro na prevenção de Doenças de Veiculação Hídrica e também dos esforços para garantir a qualidade de água através do controle e monitoramento da água de abastecimento.

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